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Treinamentos continuam de vento em popa! A maior parte de nossos atletas começaram a fazer suas primeiras cestas, ainda com ajuda de seus treinadores. O caminho para ensino de comportamentos com maior autonomia ainda vão requerer muito esforço, sensibilidade, trabalho e manejo de contingências de reforçamento por parte dos dedicados treinadores! Em um dos flagras da hoje registramos o sapeca rato Dexter, treinado pela Gleyci, fazendo algumas cestas.

O mais interessante de acompanhar no laboratório é o quanto cada rato tem  personalidade,  preferências e rotinas únicas e individuais.  Assim como cada treinador também tem seu jeitão único e particular de lidar com as condições de ensino. E, na interação entre esses comportamentos únicos e individuais, novas relações comportamentais vão emergindo…. Análise do comportamento é poesia pura!

Abraços e bom treino!

2011 foi um ano muito especial de concretização de um projeto que aumentou nossa função ética no cuidado de animais e na formação de nossos alunos do Curso de Psicologia. Conseguimos ao mesmo tempo melhorar as condições e perspectivas de vida dos ratos com os quais trabalhamos e fazer isso por meio de um programa em que nossos alunos tiveram que suar forte para conseguir ensinar comportamentos complexos. Todos saímos felizes com os resultados produzidos. A análise dos fundamentos, princípios e implicações éticas de nosso projeto foram examinados e debatidos durante o encontro do XXI Encontro Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental, em agosto de 2012.

Nos surpreendeu o tamanho da repercussão do evento nas mídias sociais, sites,  jornais, programas de rádio e em programas de TV. O aspecto “lúdico” e “curioso” do projeto ajudaram nessa projeção…

Ao final do ano nossa equipe de professores e alguns dos alunos envolvidos no projeto (Fabiola, Guilherme, Karina e Rodrigo) ponderou a experiência e consideramos que seria o caso de dar continuidade ao projeto neste ano! E é exatamente o que estamos fazendo!

Neste ano estamos com 11 ratos-atletas em treinamento, sob os cuidados de nossos alunos-treinadores Alan, Gleyci, Gessika, Sionara, Cintia, Maressa, Patrícia, Rafael, Bruna e Débora. Estamos contando também com o suporte de nosso aluno-treinador-veretano Guilherme que está ajudando a coletar dados sobre o processo de treinamento para ajudar a produzir mais informações sobre o processos de aprendizagem e orientar as ações dos treinadores.

Estamos empolgados com a nova disputa que está para acontecer e, principalmente, com as decorrências do projeto para formação de nossos alunos e bem estar de nossos animais.

 

 

Nosso projeto está atravessando aos poucos os muros da universidade.

Nessa última terça-feira (13/11/2011) recebemos em nosso Laboratório de Comportamento Animal, no biotério da Universidade Positivo, a equipe da RPC e os rapazes do Fifty Seven, de Curitiba. Foram muitas risadas e perguntas curiosas do Pelé e do Adriano, jogadores de Streetball (basquete de rua), que deixaram um clima muito descontraído no nosso laboratório. Depois de um tempo era impossível não cair na gargalhada com esses figuras!

Agradecimentos à Tatielly Vaz, aos técnicos da RPC, ao grupo Fifty Seven, ao prof. Hélder Gusso e a todos os alunos envolvidos!

Segue abaixo o link para o vídeo com a reportagem que foi ao ar nesse sábado, 17/11 (a partir de 3min00):

http://redeglobo.globo.com/pr/rpctv/plug/videos/t/edicoes/v/como-tirar-boas-fotos-parte-2/1733557/

E como não pude deixar passar em branco, segue o registro fotográfico dos bastidores da gravação:

Jogos de AEC: reportagem do programa Plug! (RPC TV)

Fora de série! Emocionante, muito divertido, surpreendente… foi um pouco do que ouvimos após a apresentação do nosso projeto de basquete dos ratos.

Várias pessoas prestigiaram o evento, incluindo professores, amigos, adultos e crianças. O olhar de curiosidade em vários rostos e a alegria em assistir as partidas, torcendo por um dos ratinhos em quadra, sem dúvida reforçaram os ânimos de todos os alunos e professores que organizaram esse projeto de extensão. Foi incrível ver o envolvimento dos garotos com o ratinho escolhido para torcer, sofrendo com os pontos do rato adversário e vibrando a cada cesta a favor de seu pequeno “herói”.

Eu me acomodei por alguns minutos no fundo da sala, deixei a câmera fotográfica de lado e apenas observei a reação do público. Fiquei refletindo sobre o que aquelas pessoas, que talvez nunca tenham visto pessoalmente um rato Wistar, estariam pensando enquanto viam o Elvis ou o Albert numa disputa acirrada para ver qual faria mais cestas em cinco minutos. Se até para outros professores e alunos de psicologia essa história soava inusitada, como reagiriam aquelas pessoas completamente leigas sobre os conhecimentos da Análise Experimental do Comportamento?

Essa resposta veio nos últimos dez segundos de jogo, quando Albert empatou o placar estabelecido pelo Elvis, em 35 a 35. Todos começaram a gritar e a incentivar – contra e a favor – enquanto o ratinho terminava com o seu pedacinho de cereal. A cinco segundos do final Albert partiu para a bola e eu vi todos os presentes se levantando em direção à “quadra” de jogo, gritando, vibrando, gesticulando. E ele fez a cesta no último segundo do tempo cronometrado! Vitória emocionante por 36 a 35!

Admito que eu só vi algo parecido em partida de futebol valendo final de campeonato. Assim que todos se sentaram e voltaram a respirar, excitados com o desfecho da disputa, percebi que um de nossos objetivos foi alcançado. E foram dois ratinhos de laboratório bem treinados que proporcionaram todo esse show!

Voltei a registrar algumas fotos com um sorriso no rosto. A próxima partida, entre Keller e Scheetos, teve uma disputa rolando para valer dentro da quadra, mano a mano. E então houve mais um momento que me chamou a atenção: um aluno que passava em frente à porta da sala, provavelmente desavisado com o que estava acontecendo ali no prédio da pós-graduação àquela hora da tarde, entrou para matar sua curiosidade. Me impressionou a sua expressão. Ele parecia totalmente absorvido pelo o que ocorria dentro daquela caixa de acrílico transparente. Acredito que sequer ouviu o prof. Bruno oferecendo uma cadeira para que ele se acomodasse. Não, ele permaneceu estático na mesma posição desde o momento que entrou na sala, sem piscar os olhos!

Mesmo com o início difícil do projeto e os percalços que encontramos durante os treinamentos, a aparência inocente dessa “brincadeira” que mostramos ao público não reflete a importância que esse dia teve para nós que participamos do projeto. O reforço para nosso comportamento de treinar os ratos veio com atraso, mas com muita intensidade. Agora nos resta voltar à preparação da trupe para que no ano que vem tenhamos um time completo de ratos jogadores de basquete. E que venham novos campeonatos!

Parabéns a todos nós!

 

Seguem as fotos:

1° Campeonato de Basquete de Ratos – UP 2011

Reta final…

Semana passada tivemos a primeira disputa entre dois ratos. Foi muito divertido acompanhar as aventuras dos nossos pequenos e queridos roedores, bem como a animação de toda a turma com a atividade. Começamos agora a ver os comportamentos-objetivo que tinhamos desde o início do semestre.

A maioria dos ratos já está entrando na reta final! E isso é motivo de grande orgulho para todos nós… Todos os alunos têm se mostrado bons professores, reforçando seus alunos passo-a-passo. É muito gratificante observar a sensibilidade que estão desenvolvendo para identificar meios para ajudar o rato a aprender. Nós não temos um roteiro do que precisa ser feito e cada um tem um rato com características muito específicas. Um treino de um rato mais ativo é muito diferente de um treino de um rato mais calmo. E estamos, todos juntos, aprendendo a lidar com isso.

Se for pra resumir o que tem sido a experiência nos Jogos de AEC ao longo desse semestre, seria: sensibilidade às contingências. Quem não está sensível, não consegue ensinar. Isso fica cada dia mais claro para mim…

Confira a divertida primeira disputa dos ratos Schetoos e Fred Keller no basquete:

Pois é pessoal, está chegando a hora de nossa apresentação, mas sinto dizer que acho que o Jack não estará 100% preparado!!
Nos dois últimos dias de treino, ele evolui bem, mas ainda não consegue pegar a bola sozinho e levá-la à cesta. Ainda precisa de ajuda!
Mas no último dia de treino, ele foi bem melhor. Me deu a impressão que agora ele "se tocou" ou associou, que ele só ganha o petisco quando a bola entra na cesta. Pois até então ele colocava por colocar (rsrsrs).
Eu estou triste, por ele ainda não estar tão á frente como os outros ratinhos, até mesmo, porque ele começou bem adiantado, mas esse é o processo…

Hoje o Elvis me deixou super orgulhosa, logo quando eu coloquei a bolinha na bancada ele fez varias cestas. Depois ele foi pra quadra e depois de alguns minutos explorando conseguiu generalizar e fez mais cestas, pegando a bolinha do chão e colocando na cesta no nivel 1.Estamos quase chegando la, e a adrenalina vai aumentando (:

Schetoos esta cada vez mais próximo do objetivo final! Na aula de 8/11, coloquei duas cestas em quadra, no começo tentei fazer ele fazer cesta dos dois lados, mas é claro que eu tinha esquecido de uma das regras básica do basquete hehe, mas enfim, ele se saiu muito bem, aumentei também uma das cesta e ele fazia com facilidade e sozinho nas duas. Na aula de hoje (10/11) comecei a reforcar o Schetoos apenas quando ele fazia cestas de um lado da quadra, para que ele não faça ponto contra no dia do jogo  ahhaha, e deu certo! Ele esta pegando a bola cada dia mais longe da cesta, em diferentes posições e na altura ainda mais alta! Esse ratinho é o máximo! Esta aprendendo direitinho e já já estara ainda melhor!!! Esperem as próximas atualizações…

Olá pessoal!!! Demorei mas não desisti do meu treinamento não, não apreci por aqui, pois o Jack estacionou…não evoluiu muito não.
Bem ele que começou super bem, mas como diz o ditado, ´"os últimos serão os primeiros"!!
Mas o Jack, de uns 2 dias de treinamento para cá, ele deu uma bela de uma evoluida. Até então, ele parecia desanimado, quando ele reagia ao treinamento, de repente ele parava e ficava mais quietinho no canto dele. Mas se formos analisar por comportamentos, e até mesmo pelos humanos, a maioria se comporta dessa forma. Tem dias que estamos bem e dias que não "prestamos pra nada"…rsrsrrs.
Mas um belo dia, o Prof Bruno, viu que o Jack estava no cantinho dele, e ocupou meu lugar de treinadora. Fiquei "passada"!! Foi uma mistura de sentimentos. Ao mesmo tempo fiquei triste, brava e feliz. O Jack respondeu ao treino e fez cestas!!!! Claro que não fez sozinho, mas ele respondeu aos "clikers" e colocava a bola na cesta. E tem mais: a cesta subiu do nivel do chão para o nível 2!!
Mas o mais engraçado e curioso, é que o Prof. Bruno fez coisas com o Jack, que eu particularmente achava que não deveria ser feito. Por exemplo: eu achava que a bola deveria ficar disponivel num lugar, de preferencia perto da cesta de inicio, e paradinha lá. Mas o professor, pegava a bola e colocava perto dele, colocava no focinho, cutuca com a bola. De início achei estranho, mas deu muito resultado.
No outro dia de treinamento, fiz a mesma coisa. Resultado: ele respondeu muito bem ao treino, e subi a cesta ao nível 3. Ele ainda não faz sozinho, mas já evoluiu e muito!
Ate então, eu também usava vários apetrechos para lidar com a bola e a comida. A comida ainda continuo dando com uma pinça, pois ele é o famoso "Mordedor". E a bola eu segurava com um palito, pois ele logo cheirava meu dedo e queria mordê-lo. Este palito já abandonei, o que pra mim foi muito mais prático ficar sem ele.
Jack também parece estar mais dócil, mas ainda não consigo pegá-lo com muita segurança.
Bom é isso…espero que ele evolua cada vez mais! E estamos aí…tentando e super ansiosos para ver eles jogando de verdade!!